Aprender é transformar.

   6.2.15 Quebra-Cabeça

   A criança trabalhou com 8 apresentando dificuldade em montar os que tinham maior números de peças (apresentou dificuldade em 03 quebra-cabeças. A mesma não demonstrou muito esforço para conseguir).

6.2.16 Ditado

   A criança apresentou uma caligrafia que denotava disortografia (troca de letras, falta de acentuação), a mesma tinha a coordenação um pouco acentuada. 

6.2.17 Prova de Esquema Corporal

Desenho da Família

   A criança inicia o desenho de sua própria figura, como se ele se considerasse a pessoa mais importante, no entanto observa-se no desenho que ele está afastado da família. Logo após, obedecendo a uma ordem cronológica faz a figura da irmã, seguida do pai, da mãe e do irmão adotivo, este por sua vez se encontra próximo da mãe, o que sugere uma relação de ciúmes. Um aspecto importante é que a criança fez o desenho num espaço (sítio) da família, onde indica que este local representa os vários encontros nos finais de semana. Além de fazer o desenho do sol, de pássaros, de um campo de futebol e de uma árvore menor do que as pessoas, esse conjuntos demonstra sua necessidade de proteção.

Desenho de uma árvore

                   A criança desenhou uma árvore com uma inclinação um pouco para a esquerda do papel. A árvore apresenta tamanho grande, mostrando seu desejo de ser notado, o caule aparece transparente entre as folhagens, o que pode significar que a criança está na fase do realismo intelectual, que segundo Méredieu (1994), ocorre por volta dos quatro anos e tem seu término aos 11 anos. Nesta fase, a criança desenha aquilo que sabe do objeto e também o que está em sua volta, além do que é imperceptível.

Desenho da casa

   A criança desenhou uma casa com linhas retas, um lado mais alto do que o outro (o lado esquerdo mais baixo), e somente uma porta fechada, que pode significar medo de se relacionar com o mundo exterior. Nos desenhos o sol aparece com o rosto expressivo, dando a impressão de alguém que está observando. Todos os desenhos estão na base do papel, mostrando que a criança já busca o apoio para suas produções. Segundo Diniz (2006, p. 17) Wallon teve sua teoria inspirada por Darwin. Seguindo a teoria emocional de que a afetividade é o ponto chave na construção do conhecimento humano bem como do próprio individuo.